"Dona Beija" deve ser exibida na HBO Max

Maitê Proença na versão de Dona Beija da TV Manchete (divulgação)

No ano passado, a produtora Floresta divulgou que se preparava para iniciar os trabalhos da produção do remake de Dona Beija, uma das primeiras novelas de sucesso da história da TV Manchete. Em release enviado à imprensa, a produtora afirmava que já havia adquirido os direitos de adaptação da obra para a realização de uma novela curta. No entanto, naquele momento, a Floresta não divulgou onde a produção seria exibida.

Mas, ao que tudo indica, a nova Dona Beija já tem casa. Em sua coluna no R7, o jornalista Flavio Ricco informou que estava praticamente tudo certo para que a nova produção seja exibida na HBO Max. O colunista informou ainda que era até mesmo possível que artistas já contratados da plataforma de streaming, como Murilo Rosa e Camila Pitanga, estavam cotados para o elenco.

Além destes, Grazi Massafera, que deixou a Globo recentemente, também é cotada para a produção, assim como João Baldasserini. Ou seja, se o negócio realmente for fechado, Dona Beija será uma das telesséries que a HBO Max pretende lançar neste ano. Como se sabe, a plataforma contratou Silvio de Abreu como showrunner para desenvolver novelas curtas, que ele chamou de “telesséries”. Além de Dona Beija, outra telessérie em andamento é uma história inédita assinada por Raphael Montes e dirigida por Joana Jabace.

Segundo comunicado distribuído pela Floresta na ocasião do anúncio de Dona Beija, a narrativa será revisitada com um olhar moderno e ousado, à altura da protagonista. À frente do desenvolvimento estão o autor português e vencedor do Emmy, António Barreira, e a roteirista Renata Jhin, que nessa adaptação assina a autoria da sua primeira novela.

A produtora também afirmou que a nova versão de Dona Beija ganha a agilidade das narrativas modernas. A luxúria e luxuosidade ganharão mais cor e personalidade, seguindo altos padrões de produção. A história ganha uma tinta a mais nas discussões que escandalizaram a sociedade no século XIX e ainda são tão pertinentes para o século XXI, como empoderamento, questões raciais e classistas.

André Santana

01/02/2022