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20 anos de tele-visões

20 Anos

Há 20 anos, em 22 de outubro de 2005, o blog TELE-VISÃO começava. Este jornalista que vos escreve, na época no primeiro ano da faculdade de jornalismo, acompanhava a novela América (2005), que foi alvo de críticas por seu episódio final decepcionante. Era apenas a primeira de várias das críticas - positivas ou negativas - tecidas para as novelas das oito/nove exibidas nos últimos 20 anos.

Depois veio Belíssima (2005) e eu caí de amores pela maravilhosa vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro). Já Páginas da Vida (2006) decepcionou por se perder da história central para ficar focada nas aparições da “fantasma” Nanda (Fernanda Vasconcelos). Na sequência, Paraíso Tropical (2007) sacudiu o horário nobre com a saga das gêmeas Paula (Alessandra Negrini) e Taís (Alessandra Negrini).

Em seguida veio Duas Caras (2007) e os divertidos desmandos de Juvenal Antena (Antonio Fagundes). Logo depois, foi a vez de Donatela (Claudia Raia) e Flora (Patricia Pillar) plantarem a dúvida na nossa cabeça sobre quem era a vilã de A Favorita (2008). Este blog, humildemente, matou a charada pouco antes da revelação.

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Com Caminho das Índias (2009), o colorido tomou conta da tela. Depois veio Viver a Vida (2009), que deixou público e Taís Araújo, a primeira Helena negra, frustrados. Aí veio Passione (2010), que começou morna, mas logo se revelou um envolvente thriller policial. Na sequência, Insensato Coração (2011) tornou-se, oficialmente, a primeira “novela das nove” da Globo.

Fina Estampa (2011) irritou o blog com tamanha farofa, mas ganhou o povão. Mas logo depois veio Avenida Brasil (2012), um marco do horário nobre da Globo. Carminha (Adriana Esteves), Nina (Débora Falabella) e o “oi oi oi” fizeram história e mexeram com as redes sociais. Porém, tamanha euforia não se manteve com a furada Salve Jorge (2012) e suas inúmeras inconsistências.

Amor à Vida (2013) transformou o vilão no herói e fez o público torcer por um beijo entre dois homens no último capítulo - um feito e tanto! Em Família (2014), por sua vez, marcou a despedida de Manoel Carlos com uma novela bem aquém de suas obras-primas. Já Império (2014) foi um novelão a la Aguinaldo Silva que marcou com seu Comendador (Alexandre Nero).

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Babilônia (2015), por sua vez, teve um excelente primeiro capítulo, mas o pique não se manteve e a trama se revelou desastrosa. A Regra do Jogo (2015), por sua vez, trazia ideias interessantes, mas não soube ser popular. Com Velho Chico (2016), a Globo tentou dar um respiro na faixa trazendo de voltas tramas rurais, mas a novela ficou marcada mesmo pela triste perda de Domingos Montagner, seu protagonista.

Na sequência veio A Lei do Amor (2016), que estreou cercada de expectativas, mas não conseguiu corresponder. Por outro lado, A Força do Querer (2017) revelou-se uma baita novela, que mexeu com o público. Sua sucessora, O Outro Lado do Paraíso (2017), começou mal, mas conseguiu virar o jogo de maneira surpreendente.

Aí veio Segundo Sol (2018), que não foi necessariamente ruim, mas ficou longe da inventividade conhecida de seu autor, João Emanuel Carneiro. O Sétimo Guardião (2018), por sua vez, tentou resgatar o realismo fantástico, mas não empolgou. Em seguida, Amor de Mãe (2019) emocionou com a saga de dona Lurdes (Regina Casé).

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Depois de uma pandemia que obrigou a Globo a reprisar Fina Estampa, Império e A Força do Querer, veio Um Lugar ao Sol (2021), ótima história sobre a saga de um homem que se corrompe ao buscar uma vida melhor - infelizmente pouco popular. Depois, Pantanal (2022) fez a Globo se render aos remakes.

Travessia (2022), por sua vez, foi outra decepção. Já Terra e Paixão (2023) serviu a boa e velha farofa de Walcyr Carrasco. Renascer (2024), na sequência, não chegou a empolgar, mas rendeu ótimos momentos. Aí veio Mania de Você (2024), de triste lembrança, e Vale Tudo (2025), o remake que adoramos odiar. E agora, acompanhamos atentamente Três Graças.

Ou seja, nesses 20 anos, acompanhamos juntos várias novelas. Tramas boas, tramas ruins, mas que sempre renderam boas conversas e muitas tele-visões. Por isso, agradeço demais a todos que passaram por aqui e compartilharam suas ideias com este jornalista e com os demais comentaristas do blog. Que venham mais 20 anos, mais boas novelas e novas tele-visões.

André Santana

22/10/2025

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