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Após virada, "Fuzuê" tem chance de sair do buraco de vez

Preciosa (Marina Ruy Barbosa) e Luna (Giovana Cordeiro) em Fuzuê
Preciosa (Marina Ruy Barbosa) e Luna (Giovana Cordeiro) em Fuzuê (divulgação)

Novela das sete da Globo, Fuzuê teve uma semana decisiva. A cansativa caça ao tesouro que dominou os capítulos da trama de Gustavo Reiz finalmente chegou ao fim quando Miguel (Nicolas Prattes) e Luna (Giovana Cordeiro) encontraram a câmara onde estão as relíquias da Dama de Ouro (Zezé Motta). Diante de tamanha preciosidade, Preciosa (Marina Ruy Barbosa) pirou de vez e precisou ser internada.

O tal tesouro deve seguir no centro da trama. No entanto, a história deve ficar um tanto mais palatável, já que os enigmas chegarão ao fim. Os personagens ainda vão disputar a posse das joias por um bom tempo, mas, ao menos, caem por terra os mapas, as charadas e o vai-e-vem que não levavam a trama a lugar nenhum.

Além de colocar um ponto final no plot que vinha prejudicando o folhetim, Fuzuê também passa por outros ajustes. A chegada de Ricardo Linhares como supervisor de texto vem ajudando a reorganizar algumas peças, deixando a trama um tanto mais agradável. Sob orientação do veterano, Gustavo Reiz vem valorizando a presença de personagens e tramas com maior potencial.

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O maior acerto destas primeiras mudanças foi estabelecer, de uma vez por todas, a rivalidade entre Luna e Preciosa. A briga, inicialmente, era muito focada nos encontros ao acaso, quando as duas seguiam as pistas do tesouro. Faltava um elemento mais concreto para que este duelo fosse “comprado” pelo público.

Isso foi resolvido quando Preciosa roubou os croquis de Luna e lançou uma coleção de joias utilizando a arte da irmã. A partir deste momento, a briga ganhou traços reais, identificáveis, permitindo ao público tomar partido e torcer por Luna, alvo de uma grande injustiça. O duelo ficou ainda mais intenso agora que ambas já sabem que são irmãs.

Fuzuê também tem dado mais espaço a personagens de potencial, mas que eram incrivelmente mal aproveitados. O caso mais notório é Bebel (Lilia Cabral), que, estranhamente, passou capítulos a fio apenas brincando com o neto, sem uma história para chamar de sua. Mas, com a intenção forçada orquestrada por Preciosa, a personagem ganhou substância: além de realçar a porção vilã da ruiva, a internação de Bebel também consolidou seu romance com Nero (Edson Celulari).

A atual novela das sete da Globo não é nenhum achado. No entanto, os ajustes realizados deram um rumo bem mais interessante ao enredo de Gustavo Reiz, que teve bons capítulos ao longo de toda a semana. Só resta saber se as mudanças serão o suficiente para despertar o interesse do público…



André Santana

18/11/2023

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2 Comentários

  1. Olá, tudo bem? Essa novela já está fadada ao fracasso desde antes da estreia. O autor é responsável por aquela bomba chamada Belaventura na Record. O diretor é o mesmo de Deus Salve o Rei. Há erros cruciais na escalação do elenco. Marina Ruy Barbosa está muito fora do tom. Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

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    1. Tenho pra mim que o público não gosta dessas novelas diferentona de caça ao tesouro ' viagem pra felicidade no mato igual além do horizonte Geracao Brasil etc..o povo quer comédia romântica ágil igual da cor do pecado..

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