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Além de Vale Tudo: briga de atores afetou outro remake da Globo

Francisco Cuoco e Carolina Ferraz em Pecado Capital
Francisco Cuoco e Carolina Ferraz em Pecado Capital (divulgação)

Uma novela paralela aconteceu nos bastidores de Vale Tudo recentemente. Rumores de desentendimentos entre Cauã Reymond, o César, e Bella Campos, a Maria de Fátima, deram o que falar e alcançaram ampla repercussão. 

Até surgiu o temor de que o galã poderia deixar a trama, o que afetaria consideravelmente o andamento da história. Porém, nada foi confirmado pela Globo e, ao que tudo indica, o assunto foi resolvido internamente.

Assim, tudo indica que a nova versão de Vale Tudo escapou de ter o mesmo triste destino de outro remake produzido pela Globo. Em 1998, o canal apostou suas fichas em uma nova versão de Pecado Capital, sucesso de Janete Clair adaptado por Gloria Perez. No entanto, uma briga entre os protagonistas acabou obrigando a autora a mudar os rumos da obra.

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Briga

Na nova versão de Pecado Capital, Carolina Ferraz vivia a mocinha Lucinha. Já Francisco Cuoco era Salviano, com quem a personagem se envolvia. Na primeira versão, o casal era vivido por Betty Faria e Lima Duarte, e o público torceu por um final feliz entre eles - o que de fato aconteceu.

Porém, em 1998, a coisa não foi bem assim. Na época, a Folha de S. Paulo noticiou que Carolina Ferraz, supostamente, teria se recusado a beijar Cuoco e teria dito ter “nojo” do ator. Já o veterano ao jornal O Dia, disse que trabalhar com a atriz foi um “pesadelo”.

Com isso, a autora Gloria Perez mudou os rumos da trama. A autora criou uma nova personagem, vivida por Vera Fischer, para fazer par com Francisco Cuoco. Já a mocinha Lucinha terminou a novela sozinha, pois seu outro interesse romântico, Carlão (Eduardo Moscovis), morreu no último capítulo.

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Lembrança

Em recente entrevista ao Sem Censura, da TV Brasil, Gloria Perez relembrou o fato. “Foi uma experiência que me deixou traumatizada pelo resto da vida com remake. Claro que era uma preciosidade você ter um texto de Janete Clair, porque ninguém tinha uma carpintaria como ela, tão perfeita para conduzir uma história com começo, meio e fim”, disse a novelista.

“O que tinha ficado na memória afetiva do público era o romance entre Salviano e Lucinha. As pessoas vieram com uma expectativa para ver o casal de novo e comparar. Elas querem reencontrar o que era importante ali, o que elas amaram ali”, continuou.

“No início da gravação, o meu Salviano brigou com a minha Lucinha”, disse Gloria. “Se recusaram a beijar, a olhar, a fazer cena de amor. Eu fiz um Romeu e Julieta sem Romeu e Julieta. Não considero um remake, porque ficou pouca Janete ali. Tive que sair inventando coisas. Não fiz a ela a homenagem que eu queria fazer”, finalizou a criadora de O Clone (2001) e outros sucessos.

André Santana

29/04/2025

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